Artista | Produtor
Robson Castro
Trajetória e intercessões
A trajetória artística de Robson Castro se cruza com dois importantes coletivos de Brasília: o Teatro do Concreto e a Cia. Anti Status Quo. Desde 2013, está à frente da Cia Inexistente, sua plataforma de criação.
Robson Castro é ator, bailarino, performer, educador e produtor. Com outros atores da cidade, fundou a companhia Teatro do Concreto. Nela atuou por 10 anos e contribuiu para projetar a cena teatral brasiliense pelos cantos do país.
Com a Anti Status Quo — grande representante da dança contemporânea da cidade, dirigida por Luciana Lara — circulou por festivais no Brasil e na Europa (Slovênia, Sérvia, Suíça).
Compania inexistente
Em 2013, criou a Cia. Inexistente, um espaço para dar vazão às próprias criações. Ao mesmo tempo em que carrega uma utopia de criar algo que inexiste ou existe de outras formas, a Inexistente também carrega esse lugar da arte que existe e persiste na invisibilidade e inexistência de políticas públicas que deem condições para uma existência minimamente sustentável. É uma existência inexistente e persistente.
em Apocalipse de Performances I e II do Projeto Tubo de Ensaios (Brasília, UnB -2001).
Fotografias de Marcelo Dischinger.
Um papa, em meio ao grande caos apocalíptico, caminha no subterrâneo em busca de sua própria redenção. Traz consigo o enorme rastro das atrocidades cometidas por sua madre igreja e, diante de um anjo crucificado, se livra das amarras e percebe que o humano não é apenas alma ou espírito, mas também corpo e carne.
Performance Extrema-Unção
Tubo de Ensaios - UnB (2001)
Performance “Deuses”
Tubo de Ensaios - UnB (2002)
no Gênesis de Performances do Projeto Tubo de Ensaios (Brasília, UnB - 2002). Fotografias de Marcelo Dischinger.
A mitologia nada mais é que o reflexo da mente do homem em diferentes partes da Terra, uma constante busca do aspecto divino do homem. O que pode ser uma série de mentiras para alguns foi motivo de crença e devoção de parte dos nossos ancestrais. Mesmo que não saibamos, esses dogmas estão no nosso inconsciente coletivo e, mesmo que neguemos, nosso coração carrega esse enorme tesouro herdado dos nossos antepassados. Não importa se na Índia, na Inglaterra ou na Oceania. Há um pouco de um Deus em cada um dos mortais.
Performance “O Melhor Lugar”
Tubo de Ensaios - UnB (2004)
Da terra prometida de Moisés ao sonho de Dom Bosco.
Sangue, suor e fel transbordam da terra onde corre leite e mel.
Os (dez) mandamentos da puta justiça...
Do meu inferno pessoal ao nosso inferno coletivo de todos os dias.
Saída em busca do verdadeiro Deus.
E qual é mesmo o nome d’Ele?
Performance “O Melhor Lugar” do “Altar das Sentinelas” em Êxodos de Performances do Projeto Tubo de Ensaios da Universidade de Brasília (Brasília, UnB - 2004). Fotografias de Marcelo Dischinger
Leitura Cênica “Inútil Canto E Inútil Pranto Pelos Anjos Caídos
No Teatro Do Concreto Direção De Francis Wilker (2007)
Uma leitura cênica a partir do conto “25 homens” do livro “Inútil Canto e Inútil Pranto Pelos Anjos Caídos”. O texto, publicado em 1977, guarda profunda relação com as questões carcerárias no Brasil, mantendo sua atualidade na crítica ácida ao sistema prisional 30 anos depois de seu lançamento. Dessa forma, o autor chama a atenção para questões importantes como distribuição de renda, violência, justiça, dignidade humana, fome e saúde.
Neste conto, novamente, Plínio Marcos dá vez e voz aos excluídos, criando na sua narrativa detalhada do episódio uma verdadeira poética da crueldade. Nesse trabalho, o enfoque do grupo se direciona para as ações físicas e vocais dos atores e para o trabalho de sonoplastia ao vivo. A leitura cênica foi apresentada em Brasília.
DIÁRIO DO MALDITO
No Teatro do Concreto (2006 a 2009)
Direção: Francis Wilker
Fotografias de Thiago Sabino e Alexandra Martins
A peça estreou em 2006, já foi vista por cerca de 4 mil pessoas e foi considerada pelo jornal Correio Braziliense como um dos 50 espetáculos que marcaram a história da capital brasileira. Diário do Maldito é uma homenagem ao dramaturgo Plínio Marcos, um dos maiores expoentes da dramaturgia nacional, que incorporou o tema da marginalidade em textos de temática social contundente. O resultado da intensa pesquisa acerca da vida e obra do teatrólogo resultou num espetáculo contagiante, que ressalta aspectos multiculturais do povo brasileiro.
No espetáculo, o público é recebido num bar onde conhece diversas histórias e personagens que descrevem a trajetória divertida e comovente de um poeta que sempre dedicou sua obra à denúncia social, mas que, agora, pensa em parar de criar. Inconformados com a situação, seus personagens invadem a cena para cobrá-lo.
Participei das seguintes apresentações:
Temporada em Brasília – Oficina do Perdiz (2006);
Palco Giratório do Sesc e Cena Contemporânea Brasília (2007);
Galpão Convida: Teatro Candango (BH - 2008);
Festival Nacional de Teatro do Macapá (Amapá, 2008);
Ceilândia, Planaltina e Taguatinga (2009);
IV Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo (São Paulo, 2009).
Série de Intervenções “Jamais Seremos os Mesmos”
Na Anti Status Quo Companhia de Dança (2009)
Direção e criação: Luciana Lara
Foto: arquivo ASQ (fotógrafo não identificado) e Luciana Lara
“Jamais seremos os mesmos” consiste em um projeto de séries de intervenções urbanas da Anti Status Quo Companhia de Dança criadas como site-especific, ou seja, a partir de um estudo dramatúrgico-crítico sobre a especificidade de um local. As intervenções são performances coreográficas sempre inéditas que trabalham "com", "no" e "a partir" das características de um espaço público escolhido, explorando seu potencial para a criação imagética, cênica, poética, metafórica e simbólica. As dramaturgias das séries emergem dos estudos dos contextos.
Por meio do corpo e o movimento dos bailarinos na relação com o ambiente urbano, as intervenções podem revelar detalhes do espaço que não são percebidos à primeira vista; questionar os hábitos e costumes; fazer pensar sobre a condição humana urbana, o público e o privado e as relações sociais e políticas. A dança no contexto da rua pode criar uma janela para a reflexão crítica e poética, acionando a imaginação e o devaneio no cotidiano prático e burocrático de um dia comum.
O trabalho de intervenções da A.S.Q. Companhia de Dança busca na fricção e nas frestas entre realidade e ficção uma experiência outra com a realidade, onde as situações se confundem com a vida, revelando dimensões escondidas tanto pelas convenções do que é arte e dança, como pela mecanização e anestesia do corpo-mente no cotidiano.
Participei das seguintes apresentações: Marco Zero – Festival de Dança em Paisagem Urbana Mostra de Dança XYZ
Espetáculo “Cidade em Plano”
Na Anti Status Quo Companhia de Dança
(2007 e 2008)
Direção e criação: Luciana Lara
Fotografias: Luciana Lara
“Cidade em Plano” é uma criação em dança contemporânea da Anti Status Quo Companhia de Dança que investiga a relação do corpo com a cidade de Brasília a partir de uma perspectiva de quem vive nela, de quem a habita com seu próprio corpo, uma visão de dentro da cidade, de dentro do corpo.
Misto de artes visuais, performance e teatro, ao som de trilha quadrifônica especialmente composta para o espetáculo, quatro bailarinos flutuam no desenho da cidade, vestem seu skyline, viram cerrado, reveem a história de sua construção e criticam seus cartões-postais, redimensionando a monumental capital da esperança.
Com imagens fortes e metafóricas, a dramaturgia propõe discussões sobre as perspectivas arquitetônica, simbólica, histórica, sensória e política do corpo na capital do poder. A coreografia, às vezes, é um convite à contemplação visual, outras vezes, à reflexão crítica, e ainda ao mergulho sensório nas imagens e sons. As ideias de corpo como paisagem, de corpo na cidade e de cidade no corpo também estão presentes na dramaturgia do espetáculo, tornando visíveis diferentes maneiras de perceber a cidade.
A idealização do espetáculo apresenta duas versões de encenação. A versão instalação sai do teatro italiano e inclui o público no espaço cênico, propondo várias perspectivas da encenação e do corpo das intérpretes em relação à cidade. O público imerso no espaço com os 4 intérpretes se desloca durante todo o espetáculo, experimentando distâncias e perspectivas diferentes dos corpos dos bailarinos.
Participei das seguintes apresentações:
Bienal de Dança de Santos (SP, 2007);
Festival Expande Dança (SP, 2008);
Cena Contemporânea (Brasília, 2008).
Intervenção Urbana “Camaleões”
Na Anti Status Quo Companhia de Dança
(2016 e 2018)
Direção e criação:
Luciana Lara
Camaleões é uma intervenção urbana feita de desaparecimentos. Corpos totalmente cobertos por recortes de revistas e material de publicidade perdem seus contornos e se fundem a vitrines, entradas de lojas, paredes, muros, outdoors e outros ambientes de grandes centros comerciais. Imagens e palavras, tiradas de anúncios e propagandas de todos os tipos de produtos, são coladas estrategicamente em diferentes partes dos corpos dos dançarinos, formando uma segunda pele.
As relações entre os jargões publicitários e as funções fisiológicas de cada parte do corpo geram conotações que fazem pensar sobre as deturpações de valores que a sociedade incorpora acriticamente: a distorção de ideologias, a geração de falsos desejos e as noções de corpo produzidos pelo sistema econômico vigente com o intuito de vender.
Como corpos-mercadoria, as pessoas desaparecem naquilo que produzem e consomem. Os desaparecimentos ressignificam a poluição visual do ambiente urbano, levantando questões sobre o bombardeamento e a superexposição a uma enorme quantidade de informações, à hiperssexualização do corpo como recurso publicitário, ao consumo exacerbado e à crescente mercantilização da vida moderna.
Participei das seguintes apresentações:
2018- XI FIAC – Bahia, em Salvador-BA;
2018- Festival Mladi Levi, em Liubliana, Eslovênia;
2016- Modos de Existir- intervenções do SESC Santo Amaro em São Paulo-SP.
De Carne e Concreto
Uma Instalação Coreográfica
Na Anti Status Quo Companhia de Dança
(2014 e 2019)
Espetáculo de Dança Contemporânea – 140 Minutos De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica é um convite para entrar na reflexão sobre a condição urbana humana atual sob a perspectiva do corpo. Na fronteira entre a performance art, a intervenção urbana, as artes visuais, a dança contemporânea e os experimentos sociais, o trabalho da Anti Status Quo Companhia de Dança de Brasília coloca o público diante de questões sobre viver em sociedade em grandes centros urbanos e sobre a lógica do sistema econômico atual.
O público entra no espaço performático usando sacolas na cabeça como máscaras. A partir daí, como uma experiência sociológica, uma espécie de jogo acontece. Ficção e realidade se confundem e a obra coreográfica se desvela. O formato de Instalação permite uma aproximação com a ideia de arte como experiência, inclui o espaço e o público como parte constituinte da obra e coloca o corpo e o comportamento humano no centro das questões dramatúrgicas.
A relação do corpo com a cidade é abordada pela materialidade das coisas e pelas naturezas indissociáveis do individual e do coletivo, do espaço e do tempo, do corpo e da mente. A simplicidade e a precariedade são alternativas para escapar da espetacularização da arte e da vida e revelar as essências. O trabalho com as sensações é uma reação à insensibilização e à hierarquização da visão sob os outros sentidos. A crueza vem do desejo de tirar tudo aquilo que é supérfluo, que media ou maquia uma experiência, para que a percepção reencontre o que ficou invisível pelas convenções e pela manipulação dos desejos.
Direção e criação: Luciana Lara
Fotos: Mila Petrillo
Apresentações de que participei:
Estreia: 5 de novembro de 2014, Foyer do Teatro da Praça, Taguatinga-DF, Brasil; Setembro, 2019 - BITEF - Belgrade International Theather Festival - Belgrado, Sérvia;
Setembro, 2019- Bienal SESC de Dança - Campinas – SP; 2018 - Bienal de Dança de Fortaleza - De par em par, Fortaleza, CE;
2018 - Mladi Levi Festival, Liubliana, Eslovênia; 2018- Zurich Moves- Zurique, Suíça;
2014 - Espaço Cultural Galpãozinho, Gama-DF; 2014- Galeria Athos Bulcão, anexo do Teatro Nacional, Brasília-DF.
IIntervenção Urbana:
Sacolas na Cabeça
Na Anti Status Quo Companhia de Dança
(2014 e 2019)
Sacolas na cabeça é uma intervenção urbana onde pessoas andam pela cidade, vestidas com sacolas de compras na cabeça. O ambiente das ruas é modificado com a invasão e a presença de uma espécie de seres que desafiam a lógica e instigam a realidade, criando um mundo paralelo.
O centro das metrópoles e os espaços urbanos são muitas vezes locais de passagem e negociações comerciais. A interação entre seus habitantes e o espaço é empobrecida pela velocidade, pela automação, pela objetividade da vida cotidiana e pelas relações de compra e venda. A partir de uma reflexão crítica, a sacola de compras é um objeto cotidiano que pode sintetizar a realidade mercantilista em que vivemos, um ícone da sociedade do consumo e do sistema capitalista que visa o lucro. Confeccionadas como máscaras e usadas de uma forma que subverte seu uso pragmático, as sacolas de papel são um convite à interação.
Funcionam como objetos relacionais, um tipo de dispositivo detonador de reações, situações e leituras que revelam o que está invisível, porém latente, no contexto social, político e cultural de um dado momento. Reflexões críticas e políticas, interações lúdicas e deslocamentos da percepção prática do dia a dia surgem com uma quebra da lógica cotidiana habitual. Os Sacolas na Cabeça são, também, pontos focais que direcionam o olhar do transeunte para composições espaciais na paisagem urbana, tornando visíveis detalhes da arquitetura e do urbanismo que passam despercebidos. Distribuídas, as sacolas são apropriadas de várias maneiras pelos transeuntes e habitantes da cidade, promovendo inúmeras relações entre pessoas e ambiente.
Direção e criação: Luciana Lara
Fotos: Studio Sartory e Isabela Buigmann
Participei das seguintes apresentações:
Estreia em dezembro de 2014 na Praça do Relógio em Taguatinga-DF;
2019 -Circulação de repertório do Projeto ASQ outside the black box nos arredores da 508 sul, 308/309 sul e do Espaço Cultural Renato Russo;
2019 MID – Movimento Internacional de Dança no CCBB em Brasília-DF;
2018- XI FIAC Bahia com duas intervenções, uma no Pelourinho e outra em Plataforma, Salvador-BA;
Fevereiro 2016 - IV Mostra de Dança XYZ no Setor Comercial Sul, em Brasília-DF.
Origens
Companhia Inexistente (2020/2021)
Em seu primei/ro trabalho solo, comemorando 20 anos de carreira e pesquisando o tema Origem, o performer cava em seu processo um debate sobre a origem de cada um, a origem do país, de Brasília, do DF e das RAs. Pensando na origem, o espetáculo reflete sobre destino e escolhas, sejam elas individuais ou coletivas.
Adequado à realidade urbana, o espetáculo foi gravado e editado em formato que se possa observá-lo por curto período, seja passando a pé ou de ônibus pelo local, o que Robson nomeia de "dramaturgia de trânsito", pensada para ser apreciada em poucos minutos ou segundos. Recomendamos que os interessados em assistir à obra passem de carro ou ônibus pelo local, sem necessidade de aglomeração, em função das necessidades de isolamento frente à Covid-19.
A dança e a performance tornam-se pano de fundo para debater colonização e decolonização no Brasil, escravidão e racismo estrutural, genocídios de populações minoritárias, encaminhando para belas analogias entre os candangos que construíram Brasília e o dilema pessoal do artista, que saiu do interior de Minas Gerais e veio ser artista na Capital. É claro que estes temas são motivadores da obra, mas a leitura da mesma não se limita a isso. Cabe ao observador tirar as próprias conclusões e fazer sua leitura.
O projeto contempla: produção e projeção de espetáculos de videoperformances em sete espaços públicos de distintas RAs do DF, criação de um livro, criação de coleção de postais artísticos e criação de um site sobre o trabalho.
Concepção e performance: Robson Castro
Fotos: Studio Sartory e Estúdio Carbono (Daniel Sabino e Thiago Sabino)
Zona de Contágio
2 edições: 2011/2012 e 2016/2017
Idealizador, Curador e Realizador: Robson Castro
Fotos: Débora Amorim e Thiago Araújo
Projeto de Experimentações Artísticas idealizado por Robson Castro em parceria com Juliana Sá, o Zona de Contágio promove encontros entre coletivos, artistas e pesquisadores convidados. Foi realizado na Capital Federal em 2 edições: 2010/2011 e 2016/2017, no qual Robson Castro desempenhou as funções de curador, produtor e realizador, com a seleção de coletivos artísticos de diferentes linguagens e organizando dois livros (2011 e 2019), duas Mostras Zona de Contágio, totalizando 10 trabalhos de 10 coletivos envolvendo mais de 70 artistas e profissionais. Na 2ª edição, promoveu também um Curso em Arte Contemporânea com a artista e pesquisadora Cecilia Mori e uma Residência Artística em Dança Contemporânea com a coreógrafa Luciana Lara.
Captação de Recursos do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do DF
2 edições: 2011/2012 e 2016/2017
Ainda como ator no Teatro do Concreto, colaborou na elaboração do termo de captação de recursos do FAC, em parceria com os outros atores do grupo, para os seguintes projetos: Manutenção do Teatro do Concreto Concreto em 7 Atos (temporada do repertório do grupo no DF e outras ações de compartilhamento com a comunidade) Além desses acima, elaborou e captou recursos do FAC para os seguintes projetos: Zona de Contágio – 1ª e 2ª Edições (Experimentações em Arte Contemporânea, Mostra de Trabalhos, Livro Zona de Contágio, Curso de Arte Contemporânea e Residência Artística) Toda Carta Tem História (espetáculo e Programa Educativo) Terreiro das Águas (Espetáculo Quizila do Teatro Cafona) As 7 Faces da Origem (criação de videoperformances e projeção em espaço urbano, de Robson Castro) A Telefonista: um solo performático de Simone Reis e Iain Mott Tensões do Existir em uma dança, de Tauana Macedo (elaborado em parceria com a artista) Poéticas do Absurdo (exposição de Natasha de Albuquerque, projeto elaborado em parceira com a artista e Mateus Lucena) Protocolo de Invasões Poéticas em Espaço Urbano (de Robson Castro, projeto elaborado em parceria com Juana Miranda).
Atuação na Coordenação Administrativa dos seguintes projetos: Toda Carta Tem História (espetáculo e Programa Educativo); Terreiro das Águas (Espetáculo Quizila); A Telefonista: um solo performático de Simone Reis e Iain Mott; Tensões do Existir em uma dança, de Tauana Macedo Eixo do Fora com o Coletivo Fora do Eixo (Salão e Residência Artística)